segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

Meu conceito de Nietzsche, arrogância e amor

Tá que eu não agüentei ler aquele livro do Nietzsche inteiro que o Daniel me deu porque achei o filósofo prepotente demais, talvez por isso eu não tenha chegado à explicação do porque ele acha a arrogância boa, e a humildade maléfica... e isso eu só sei por observar os seguidores pé-no-saco dele (isso tudo o Nietzsche, não o Daniel). Pra mim é tão claro quanto a operadora (ok, eu juro me livrar dos trocadilhos abobalhados) que a arrogância é tão estupidificante quanto a teimosia. É só observar, o Daniel explica pra mãe dele que carboidrato é açúcar e ela diz "ah tá" bem descrente. É assim que um arrogante age, ele acha que já sabe. Hum... vou resumir esse post repetido com um: prefiro Sócrates.
E tem mais, acho Nietzsche tosco pela sua descrição de amar. Possivelmente eu esteja dizendo isso influenciada pelos meus sentimentos, mas ele dizia aquilo influenciado pelo medo de se comprometer clássico dele. Não acho que pra amar de verdade é preciso tornar o outro desnecessário. Amor de verdade é mesmo esse egoísta, não tem altruísmo, afinal, nisso ele concordaria, não? Prefiro Darwin.
E isso também está influenciado pelo fato de eu odiar medo de se comprometer, ô imaturidade da porra... Faça o que se quer, mas não fica fugindo e inventando justificativas por medo. (Quem é a menina que chora toda vez que pensa em procurar emprego? Pelo menos não fico me justificando que trabalhar é maléfico para o ser humano).

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