segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Apanhado geral de idéias inexistentes e Da arte abismal de trocadilhar

Toca uma valsa, ela não sabe se é valsa. Hoje em dia não se ouve valsa! Mas se os pares se juntaram e estamos num aniversário de 15 anos, é claro que é valsa. Eu não sei o que é valsa, mas sei dançar valsa. É dois pra lá, dois pra cá. Valsa, valsa, valsa... é uma boa palavra. Janaína valsa uma valsa. A autora é enfática.

- Pode mijar na noiva.
Aquela comunidade, cria de um casal que se perdeu no meio do mato, um casal moderno, aberto, que tinha fetiches estranhos, aquela comunidade de filhos de irmãos (assim como nós também somos, levando-se em conta o Gênesis), aquela comunidade se criou em tradições muito estranhas. No lugar da aliança - porque eles não têm ouro por lá - eles mijam em seus pares, como um ritual de demarcação de território, é igualmente simbólico. Os mais rômanticos choram em meio a cerimônia, sonhando ser algum dia mijados. Na hora da festa ganham saquinhos surpresa, dentro vem caximbos de soprar bolas de plásticos. Quem deixar a bola suspensa por mais de meia hora é que será o próximo a casar.

Há muitos anos se acreditava que Eva tinha sido a primeira mulher, a primeira vaca da humanidade que fudeu com tudo. Com o advento do Protestantismo essa crença acabou por ser desmentida. Com as reformas dentro da igreja algo muito interessante se deslindou em uma nova leitura da bíblia. Uma tradução para o português revelou tudo: era Eva angélica.

Maria havia ficado admirada ao saber que ninguém mais ninguém menos do que ela em pessoa havia sido escolhida para dar a luz ao novo messias, filho de Deus. Sabia que era uma tarefa importante, complicadíssima, corria riscos incríveis, mas no momento certo de conceber o cristo em seu ventre, Maria saiu e se refugiou, inventando antes uma desculpa para o marido quanto a sua retirada. Voltando pra casa encontrou José que a esperava sentado a um canto da sala. Ele perguntou:
- E então, Maria, como foi no rodízio de carne?
- Ai, Zé, você não sabe o que perdeu... A lingüiça estava di-vi-na!

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